Este livro reúne crônicas que exploram as crendices populares sob uma perspectiva histórica, cultural, científica e social. Estruturado em diferentes partes temáticas, apresenta desde crenças do cotidiano até superstições ligadas ao amor, à saúde, à natureza e ao destino. Cada crônica analisa a origem, o significado simbólico, a explicação científica e as razões de persistência de cada crença, transformando o conjunto em obra de referência e consulta.
Mais do que curiosidades, estas páginas revelam como as crendices traduzem a tentativa humana de compreender o mundo, enfrentar o desconhecido e dar sentido à vida. A obra é ao mesmo tempo informativa e reflexiva, destinada a leitores interessados em cultura, antropologia, psicologia social e no imaginário popular brasileiro.
As crendices são como espelhos da alma coletiva porque nos mostram nossas angústias, desejos e esperanças. Ao registrar e analisar essas crenças, preservamos não apenas memórias, mas também a história viva de um povo que encontra, na simplicidade dos gestos cotidianos, formas de enfrentar o mistério da existência.
Que este livro sirva como convite à reflexão sobre como mito e ciência podem dialogar. Enquanto a ciência explica, as crendices encantam e emocionam, lembrando-nos que a racionalidade e a imaginação caminham lado a lado na experiência humana. Ao final, o que permanece é a certeza de que, em cada superstição, há um pedaço da nossa própria história.
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