Lumina

O primeiro lampejo de Lumina veio sem aviso. Entre os prédios iluminados e ruas movimentadas, sensores começaram a registrar variações sutis em temperatura, fluxo de veículos e padrões de comportamento. Rian, recém-formado e obcecado

por dados, percebeu que a cidade escondia mais do que podia captar sem auxílio. Cada evento cotidiano, cada mudança no clima, cada interação humana era capturada em uma rede invisível de dados, esperando para ser compreendida, analisada e, talvez, utilizada para criar uma cidade mais eficiente e humana. Enquanto caminhava pelas ruas, Rian imaginava possibilidades. E se os dados pudessem antecipar problemas? E se veículos autônomos e transporte público pudessem se ajustar automaticamente a padrões emergentes? E se cada8 decisão urbana pudesse ser tomada com base em informações precisas, aprendizado de máquina e análises complexas de rede? Mas a cidade também escondia dilemas: como garantir que as decisões não prejudicassem cidadãos vulneráveis? Como equilibrar eficiência com ética?